Horário de Brasília

00:00:00

19/09/23

Entrevista de Margarida Drumond de Assis


PARA POSTAGEM NO BLOG DA AIAB SOBRE A “17ª  PRIMAVERA DOS MUSEUS”

MEMÓRIAS E DEMOCRACIA – PESSSOAS LGBT INDÍGENAS E QULOMBOLAS

____________

MARGARIDA DRUMOND DE ASSIS

Minha contribuição poética, “Novo ser” , no intuito de uma maior solidariedade e igualdade entre todas as pessoas, em toda a humanidade:

NOVO SER

                                                                Margarida Drumond de Assis

 

Não te assustes

Se é mais frequente o teu sorriso

Nem te enganes

Se maior sensibilidade agora tens

A solidão existe, mas cresceu a empatia.

Como se deu a tantos outros

Também te transformaste

Queres ser feliz, mas não sozinho

Queres o bem da humanidade.

 

1.Para esclarecer os leitores de nosso projeto, por favor quer descrever a sua pessoa com nome, idade, características físicas e algo a mais que queiram nos informar?

Sou Margarida Drumond de Assis, tenho 71 anos, sou clara, cabelos louros e curtos, anelados; olhos azuis; 1,63, 92 quilos. Ainda menina me interessei por textos literários, e o gosto logo cresceu a partir de incentivo de minha mãe, Margarida Drumond Bowen, que me dava livros para ler. Sou escritora, jornalista, fotógrafa, diretora de teatro e roteirista; 46 anos de caminhada literária;  25 livros editados. Estou permanentemente em contato com o público de leitores e outros,  escrevendo livros em gêneros literários diversos, como romances, poesias, crônicas, biografias, teatro e roteiro cinematográfico. Semanalmente, escrevo crônicas para as redes sociais e divulgação em duas emissoras de rádio em Minas Gerais.

Participo de trabalhos inclusivos desde 1995, por ocasião da criação da Biblioteca Braille Dorina Nowill, quando do início da amizade com a professora e escritora Dinorá Couto Cançado e grupo que a apoiava, desde aquele início em magnífico trabalho inclusivo.

2. Caso tenha enfrentado algum problema com discriminação, pode nos contar foi o desfecho?

         No próprio meio literário, às vezes, acontecem ocasiões perversas de discriminação, isto é possível de se ver quando algum literato se deixa levar pela vaidade e, em vez de reconhecer o trabalho exitoso e guerreiro de um colega ou uma colega, às vezes o deprecia. Porém, sabemos que as discriminações que se referem às questões abordadas nesta 17ª Primavera dos Museus devem ser as piores possíveis, pois além de mutilações causadas no emocional das pessoas, diminuindo-as, muitas vezes elas são afetadas também fisicamente.

3. Você pode nos deixar uma mensagem, sua opinião sobre diversidade humana e sua posição na atual sociedade brasileira?

         O Brasil é um país com pessoas de origens diversas, um povo alegre e batalhador. No entanto, o preconceito é forte, é cultural e, muitas vezes, vem desde o berço; há discriminações de todo lado, em várias formações humanas na sociedade. Felizmente, nas últimas décadas, trabalhos vêm acontecendo pela conscientização para que não haja preconceito algum, nenhuma discriminação, devendo cada pessoa ser respeitada como é, na sua origem e formação, no seu jeito de ser.

 4. O nosso projeto envolve pessoas com deficiência visual. Qual a sua opinião sobre  projetos dessa natureza?

         Sobre a questão da deficiência visual, tem sido grande a luta pela inclusão social, um trabalho louvável em várias regiões, devendo ser mais difundido para alcançar as mesmas possibilidades e inserção das pessoas com tais problemas, com o que terão uma vida mais justa e digna.

 5 Poderia deixar sua mensagem pessoal, a título de enriquecimento sobre o assunto tratado na 17ª Primavera dos Museus 2023?

         As iniciativas como a da Primavera dos Museus são de relevância nacional e devem repercutir internacionalmente; assim, mais e mais pessoas serão beneficiadas, fazendo crescer a democracia, com todos tendo mais direitos e, naturalmente, mais habilitados no cumprimento de seus deveres.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar.