PARA POSTAGEM NO BLOG
DA AIAB SOBRE A “17ª PRIMAVERA DOS
MUSEUS”
MEMÓRIAS E DEMOCRACIA – PESSSOAS LGBT INDÍGENAS E QULOMBOLAS
____________
MARGARIDA DRUMOND DE
ASSIS
Minha contribuição poética, “Novo ser” , no intuito de uma
maior solidariedade e igualdade entre todas as pessoas, em toda a humanidade:
NOVO
SER
Margarida
Drumond de Assis
Não
te assustes
Se
é mais frequente o teu sorriso
Nem
te enganes
Se
maior sensibilidade agora tens
A
solidão existe, mas cresceu a empatia.
Como
se deu a tantos outros
Também
te transformaste
Queres
ser feliz, mas não sozinho
Queres o bem da humanidade.
1.Para
esclarecer os leitores de nosso projeto, por favor quer descrever a sua pessoa
com nome, idade, características físicas e algo a mais que queiram nos
informar?
Sou
Margarida Drumond de Assis, tenho 71 anos, sou clara, cabelos louros e curtos,
anelados; olhos azuis; 1,63, 92 quilos. Ainda menina me interessei por textos
literários, e o gosto logo cresceu a partir de incentivo de minha mãe,
Margarida Drumond Bowen, que me dava livros para ler. Sou escritora,
jornalista, fotógrafa, diretora de teatro e roteirista; 46 anos de caminhada
literária; 25 livros editados. Estou
permanentemente em contato com o público de leitores e outros, escrevendo livros em gêneros literários
diversos, como romances, poesias, crônicas, biografias, teatro e roteiro
cinematográfico. Semanalmente, escrevo crônicas para as redes sociais e
divulgação em duas emissoras de rádio em Minas Gerais.
Participo de trabalhos inclusivos desde 1995, por ocasião da criação da Biblioteca Braille Dorina Nowill, quando do início da amizade com a professora e escritora Dinorá Couto Cançado e grupo que a apoiava, desde aquele início em magnífico trabalho inclusivo.
2.
Caso tenha enfrentado algum problema com discriminação, pode nos contar foi o
desfecho?
No próprio meio literário, às vezes, acontecem ocasiões perversas de discriminação, isto é possível de se ver quando algum literato se deixa levar pela vaidade e, em vez de reconhecer o trabalho exitoso e guerreiro de um colega ou uma colega, às vezes o deprecia. Porém, sabemos que as discriminações que se referem às questões abordadas nesta 17ª Primavera dos Museus devem ser as piores possíveis, pois além de mutilações causadas no emocional das pessoas, diminuindo-as, muitas vezes elas são afetadas também fisicamente.
3.
Você pode nos deixar uma mensagem, sua opinião sobre diversidade humana e sua
posição na atual sociedade brasileira?
O Brasil é um país com pessoas de origens diversas, um povo alegre e batalhador. No entanto, o preconceito é forte, é cultural e, muitas vezes, vem desde o berço; há discriminações de todo lado, em várias formações humanas na sociedade. Felizmente, nas últimas décadas, trabalhos vêm acontecendo pela conscientização para que não haja preconceito algum, nenhuma discriminação, devendo cada pessoa ser respeitada como é, na sua origem e formação, no seu jeito de ser.
4. O nosso projeto envolve pessoas com
deficiência visual. Qual a sua opinião sobre projetos dessa natureza?
Sobre a questão da deficiência visual, tem sido grande a luta pela inclusão social, um trabalho louvável em várias regiões, devendo ser mais difundido para alcançar as mesmas possibilidades e inserção das pessoas com tais problemas, com o que terão uma vida mais justa e digna.
5 Poderia deixar sua mensagem pessoal, a
título de enriquecimento sobre o assunto tratado na 17ª Primavera dos Museus
2023?
As iniciativas como a da Primavera dos Museus são de
relevância nacional e devem repercutir internacionalmente; assim, mais e mais
pessoas serão beneficiadas, fazendo crescer a democracia, com todos tendo mais
direitos e, naturalmente, mais habilitados no cumprimento de seus deveres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar.