Aquela gratidão
Vendo
a crônica de sexta-feira, hoje, na TV, intitulada “Aquele abraço”, lembrei-me
que, antes de ir pra hidroginástica, debaixo de uma chuva imensa, vi que Nina
Fernandes postou, de madrugadinha ainda, que hoje é o dia da Gratidão. E é
inspirada pela Liliane, lendo a crônica na Globo, que liguei o computador e
veio a vontade de trocar abraço por gratidão que, há dias, já deveria ter
feito. Novo ano, novas perspectivas, esperando que todos os membros dessa
Academia diferenciada, que é a nossa AIAB, continuem firmes, com novos sonhos,
dando continuidade nas ações, após encontros ou conversas informais que teremos,
ainda nesse mês. O importante é darmos aquele abraço guardado por tanto tempo,
mesmo que virtualmente. Mas por escrito, poderei adiantar minha gratidão, tanto
à Diretoria básica quanto à Futurista.
Depois
do êxito de tantas ações inclusivas/humanitárias numa jornada de seis
meses, com uns membros mais disponíveis,
outros menos, mas cada um dando o seu melhor, a Jornada não parou e, com
isso, Brasília contribui com descritores
voluntários e até audiodescritores quando possível, para o estande da Rede sem
Fronteiras na 92ª Feira do Livro de
Lisboa, bem como na indicação de intérpretes de Libras, onde a parceria Brasil
e Portugal se firma cada vez mais, por essas 2 entidades: AIAB e Rede sem
Fronteiras.
No
ano anterior, Brasília, pela AIAB, concedeu quase 100 títulos para a 1ª
Olímpíada de Português como Língua de Herança, na Holanda, com livros recolhidos na sede da AIAB pelo Itamaraty, indo
pelo malote do mesmo, já tendo recebido termo de parceria e agradecimentos de
Amsterdã.
Na
Jornada Inclusão Social Brasiliense/2022, cujo público-alvo é formado de Pessoas
com deficiência visual (PDV) fazendo par com um vidente ou enxergante, onde a
lista de PDV é grande, faltando videntes pra atendê-los, mas a diretoria,
sempre atenta, contribuiu para o êxito da atividade-destaque da Jornada: o PIEI,
cuja madrinha/2022 foi Paola Rhoden.
Postagens
fixas a cada dia, audiodescrições, vídeos, lives, troca de saberes, rodas de
conversas, oficinas, ora nas semanas nacionais, ora no prêmio, a jornada deu
certificado a ambos do par, como também no PIEI.
A
produção, ao final do Prêmio, foi, apenas, um dos quesitos avaliados
pela equipe diretiva da AIAB (7 Jurados à parte), tanto a básica quanto a
futurista. O mais importante no PIEI é o elo/socialização/inclusão que
se estabelece entre a dupla, até chegar agosto, com a entrega da produção criada,
depois de navegarem no blog, escolherem a postagem que inspirasse a dupla e criassem
a crônica, o poema, o conto...
Mais
da metade dos videntes/enxergantes são além-fronteiras do DF, pois a AIAB é
internacional, inclusiva e itinerante, a nossa gratidão.
A
AIAB, promotora do PIEI, completou anos em 30/3/22 e ela é, nada mais nada
menos, o projeto que já levou a Bibliobraille para o mundo, que deu toda a
sustentabilidade à essa instituição por 22 anos.
Além
da atenção contínua da Diretoria, a nossa gratidão aos jurados que analisaram
cada trabalho, dando pontos em 5 quesitos fundamentais, como, Alessandra
Alexandria, Jerusa Eulálio, Leonna Fontes, Renata Gomes e Salete Moreira,
Nossa
gratidão em dose tripla, pois, além da criação do regulamento, elaborou um
aditivo no mesmo, por necessidade surgida. Além de atuar como jurada, conferindo
cada trabalho que chegava, juntamente com a Presidente. Falo da Diretora de Arte
Design, a escritora Paola Rhoden, autora dos cards do blog, do instagram e
demais locais. Além de membro titular junto com pessoa cega Sr. Francisco de
Paula, ambos acadêmicos da AIAB. O acúmulo de funções numa pessoa que acaba de
surpreender a Bibliobraille com o seu recente livro em Braille e uma crônica de
homenagem a seu par precisa ser repensado. Gratidão a todos e todas, pedindo
que cada um direcione sua aptidão para sua real função ou até que a mude, pois
a flexibilidade na AIAB é uma de suas características básicas.
Por Dinorá Couto
Cançado
6/1/23
9
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