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28/02/23

Apresentação do dia 28/2/23: Antonio Leitão


Relações humanizadas

Antonio Leitão
Núcleo Bandeirante - DF - Brasil

Culpado, ou inocente; vitima, ou algoz; fisiologia, ou ideologia; critica, ou elogio; quente, ou frio; direita, ou esquerda; na verdade, a dialética só serviu para legitimar o maniqueísmo; que insiste em nos obrigar a achar que a vida se resume em dois lados: eles, contra nós. Ainda bem, que os extremos se encontram; não vão de encontro. Com isso, acabam se juntando, querendo, ou não. E são estes encontros que constroem simbioses de reciprocidades, na medida em que as pessoas se convencem de que: ninguém é tão pobre, que não possa ajudar a alguém; da mesma forma, que não existe ninguém tão rico, que não precise da ajuda de alguém. Assim, a divisão de compromissos e responsabilidades, faz com que todos se sintam parte do todo, para o exercício do protagonismo coletivo, onde havendo uma educação que forme consciências interpretativas, conforme as diversidades funcionais de cada um, cada um faz aquilo que suas potencialidades e fragilidades, incentivadas e protegidas, faz aquilo que lhe for possível, de mãos dadas, porque ninguém faz nada sozinho. E, já que ninguém faz nada sozinho, o respeito, a humildade e a transparência, são componentes fundamentais para que se construa relações qualitativas, humanizadas e duradouras. Só lembrando que só é considerada relação aquela convivência com cara de via de mão dupla, baseada na velha frase de Francisco de Assis: "é dando que se recebe".

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