Sonhando mais altoMaria QuerubinaSanta Maria - DF - Brasil
Olá, me chamo Malú. Minha idade é um charme que fica para depois! Aqui quero compartilhar algumas vivências e a minha história com a linda e charmosa Brasília.
Eu e meus pais viemos do Espírito Santo na década de 60: meu pai em busca de trabalho e minha mãe em busca de recursos para que eu voltasse a enxergar. Aqui pude conhecer o Braille, através do CEEDV. Lá mesmo, eu estudei e me formei. Logo em seguida, realizei um concurso e fui chamada para trabalhar na área da saúde, na radiologia. E lá trabalhei por 40 longos anos. Nesse meio tempo, Brasília me ajudou a crescer, conquistar minha casa própria e a formar minha família. Hoje tenho um casal de filhos maravilhosos e uma neta linda e inteligente. Estou curtindo os frutos do meu trabalho, da minha aposentadoria e da minha família. E não parei por aí! Ainda quero subir mais degraus na escada da vida, realizar mais sonhos e me tornar a cada dia mais feliz. Afinal de contas, é como dizem por aqui: brasilienses sempre estão sonhando mais alto.
Encantada com BrasíliaEva BispoRio de Janeiro - RJ - Brasil
Quando eu visitei Brasília, realmente eu achei lindíssimo, mas foi na época da Pandemia, a gente não teve acesso à Biblioteca Nacional, mas o passeio foi maravilhoso, onde eu vou detalhar e relatar para você:
Fiquei muito encantada com a igreja de Nossa Senhora de Aparecida, a Catedral, que tem aqueles anjos pendurados por um cabo, de 3 metros de altura. A minha amiga que estava junto com a gente, a Lucimar, fazia uma audiodescrição maravilhosa e ela também deitou no chão, para tirar fotos da gente com aqueles monumentos, os apóstolos também maravilhosos. Quando eu coloco no perfil a foto com o apóstolo Lucas, Marcos, as pessoas pensam que eu até estou fora do país, acredita?
Agora, senti falta de algo, achei lindíssimo, encantador, sabe? Ao tirar foto com meu celular e ampliar eu consigo visualizar aqueles anjos presos ao cabo, mas olhando assim, quem tem baixa visão. quem é cego, não consegue, então o que eu senti falta e que eu acho que deveria ter são réplicas desses anjos, para quando chegasse alguém com deficiência, pudesse tocar, sentir e identificar quais são os anjos que estão presos sobre o cabo, porque a gente que não enxerga, a gente tem noção, falando de medida, de comprimento, peso a gente tem noção, mas, com as réplicas nós teríamos uma noção maior, a gente vai identificar melhor, a gente vai fazer um mapa mental melhor, dos anjos e como são esses anjos.
Graças a Deus, a Lucimar, essa amiga, ela tem uma sensibilidade muito grande, então, ela tinha esse cuidado sabe?
De fazer com que a gente curtisse realmente aquele ambiente, ela tem a empatia ao ponto de descrever minuciosamente, de deitar no chão para poder tirar a foto e pegar o tamanho, todo momento, toda imagem dos apóstolos, isso é fantástico demais.
Eu posso visualizar, mas, meu amigo Francisco Chagas, já não vai teve esse privilégio que eu tenho.
Graças à Deus a minha visão está estável, eu nasci com atrofia do nervo ótico, só descobri em 2003, tive muita dificuldade para estudar, sofri muito, tive muitos impactos, porque quem olha para mim acha que eu estou vendo tudo, mas, eu não estou vendo nada, quase nada, porque vejo embaçado, só vejo de perto letras amplificadas.
Então, quer dizer os apóstolos, como eles são, também se tivesse réplicas dos apóstolos, para quem não vê nada, poxa! seria um encantamento! Seria realmente como se estivesse vendo, vai além da áudiodescrição, que te dá uma compreensão.
Participei de um grupo para PCD's de dança certa vez, e tivemos a oportunidade de ir a Lisboa, e lá visitamos a Torre de Belém, que é muito conhecida, e lá, para as pessoas com deficiência visual, existe uma réplica toda em Braille, então, meus amigos que conseguem escrever em Braille, ler o Braille, o Claudinho, leu tudo ali, minuciosamente, da réplica da Torre de Belém, isso é muito fantástico, isso é um diferencial, muito grande.
BRASILIA Acolhedora
Simone Kitchel
Porto Alegre - RS - Brasil
AIAB com A de ACOLHEDORA
E I de Importante
Brasília me acolheu com muito calor humano...
muito diferente do que tinham me falado, inicialmente.
E quando conheci a Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga,
então, foi uma explosão de sentimentos
e acontecimentos maravilhosos...
Fui a BBDN para realizar um curso sobre bibliotecas.
O curso era realizado, pela equipe da MALA DO LIVRO,
PROJETO DA Secretaria de cultura do GDF,
a qual eu era uma agente voluntária de leitura,
com biblioteca domiciliar em minha casa.
Eu já tinha uma biblioteca pública de bairro (em Brasília é de “QUADRA”)
em minha casa, em Taguatinga, antes mesmo de conhecer
os vizinhos da minha rua... Eh! Eh! Eh!
Comecei emprestando livros para os filhos dos meus novos amigos gaúchos,
com quem fizemos amizades e que moravam no Plano Piloto.
Nos fins de semanas nos reuníamos para confraternizar
eu levava comigo, uma sacola de livros para emprestar para as crianças
e também, alguns, para os adultos.
Fiz grandes amizades, que permanecem vivas até hoje,
10 anos depois de retornar ao Rio Grande do Sul.
Na BBDN aprendi muito sobre a baixa visão,
sobre a percepção visual da pessoa cega
e me reconheci como pessoa com deficiência,
o que até então, acho, que não me considerava...
foi um processo muito natural, sem traumas nem tristezas,
pelo contrário tudo muito leve e até com alegria
pelo entendimento que esta nova condição me trazia.
Brasília, Terra Querida
Reginaldo Cardoso do Nascimento
Riacho Fundo II - DF - Brasil
Brasília minha terra querida, em ti eu vivi os melhores momentos da minha vida, falar de ti ó minha brasília querida, me deixa feliz e contente, pois quando te conheci, eu era somente um adolescente sem pai e sem mãe e ainda deficiente.
Ó Brasília quero te agradecer, por me acolher através do CEDV, que tinha em seu corpo docente pessoas amáveis e competentes, que me prepararam para vida e me ensinando a ser gente, agradecido a Deus, eternamente eu vou ser, por me trazer para Brasília, onde eu pude então conhecer amigos maravilhosos, os quais eu jamais vou esquecer, João França, Silvo Góes, Sérgio Reis que tem nome de cantor, e o saudoso Silvio Linhares, com qual eu aprendi a profissão de locutor.
Brasília cidade maravilhosa, terra da pastelaria viçosa, palco de algo que aconteceu no passado, entre tudo, que aqui eu vivi, esse foi o momento mais engraçado. Ai que doce lembrança, da ideia que teve, o meu amigo João França, de promover uma cômica competição, envolvendo ele e eu, Silvo Goés e Vitão, da qual eu me tornei campeão, não sei se eu vou te assustar, ou te fazer gargalhar, depois que eu te contar o feito que atinge, acredite por Deus do céu, João queria saber quem conseguia comer muito mais que um pastel, através dessa idéia bacana, confesso não entender como foi que eu consegui, só sei que quinze pastéis eu comi acompanhado com caldo de cana.
Brasília é uma terra por mim muito amada, por Deus abençoada, de um povo miscigenado e gentil, capital de um lindo país chamado Brasil.
Essa Brasília querida
Sandro Santiago
Riacho Fundo II - DF - Brasil
O que Brasília representa para mim, apesar de conhecer e ter vivido em outras cidades do Brasil, Brasília para mim, sem dúvida é a cidade mais adequada para se viver, além das belezas naturais existentes, vale ressaltar que são muitas. Aqui também eu consegui grandes amizades, pois, Brasília também tem coisas que nenhuma outra cidade me ofereceu, para minha própria sobrevivência, portanto tenho muitos motivos para dizer que sou feliz nessa cidade.
Se eu fosse escrever tudo de bom que Brasília me ofereceu, talvez um livro explicaria tudo o que sinto por essa querida Brasília, parabéns!!! pra você.
Agredecimento à Brasília
Joana Maria de Vasconcelos Souza
Riacho Fundo II -DF - Brasil
Meu nome é Joana Maria de Vasconcelos Souza, sou pessoa com deficiência visual total, sou casada, tenho dois filhos, vim para Brasília em 2000 e Brasília me fez crescer.
Em Brasília, eu consegui o meu primeiro trabalho. Em Brasília eu consegui fazer minha pós-graduação em educação especial, fiz curso de massagem, fiz cursos de informática virtual vision, de Jaws, NVDA, são os leitores de tela para pessoas cegas, e eu fiz todos esses cursos pelo Senai, a Faculdade UNILEIA, a Faculdade Espassas Clara, e fiz cursos pela Fundação Bradesco, também de informática.
Brasília para mim foi uma capital que me fez crescer, profissionalmente e intelectualmente.
Eu tenho muito a agradecer a Brasília, pelo carinho, pela acolhida por tudo que Brasília fez por mim de 2000 até agora, eu só tenho que dizer o meu muito obrigada.
Brasília é uma capital pioneira onde nós recebemos, todos nós que viemos de outros estados, de outras cidades do interior, Brasília nos acolhe com maior carinho.
Hoje trabalho na gráfica do Senado Federal e tenho muito que agradecer, porque eu só fiquei desempregada aqui em Brasília, apenas um ano e três meses e depois nunca mais eu fiquei desempregada, da data que eu falei que cheguei a Brasília até o momento eu só tenho que agradecer, Brasília muito obrigada e parabenizo pelo seu aniversário, por essa capital nos acolher e por tudo, eu tenho que agradecer, muito obrigada.
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