Horário de Brasília

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31/03/23

Mais 6 produções de pessoas com deficiência visual, fechando o mês de aniversário da AIAB, totalizando 69


Sonhando mais alto
Maria Querubina
Santa Maria - DF - Brasil

Olá, me chamo Malú. Minha idade é um charme que fica para depois! Aqui quero compartilhar algumas vivências e a minha história com a linda e charmosa Brasília. 
Eu e meus pais viemos do Espírito Santo na década de 60: meu pai em busca de trabalho e minha mãe em busca de recursos para que eu voltasse a enxergar. Aqui pude conhecer o Braille, através do CEEDV. Lá mesmo, eu estudei e me formei. Logo em seguida, realizei um concurso e fui chamada para trabalhar na área da saúde, na radiologia. E lá trabalhei por 40 longos anos. Nesse meio tempo, Brasília me ajudou a crescer, conquistar minha casa própria e a formar minha família. Hoje tenho um casal de filhos maravilhosos e uma neta linda e inteligente. Estou curtindo os frutos do meu trabalho, da minha aposentadoria e da minha família. E não parei por aí! Ainda quero subir mais degraus na escada da vida, realizar mais sonhos e me tornar a cada dia mais feliz. Afinal de contas, é como dizem por aqui: brasilienses sempre estão sonhando mais alto.


Encantada com Brasília
Eva Bispo
Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Quando eu visitei Brasília, realmente eu achei lindíssimo, mas foi na época da Pandemia, a gente não teve acesso à Biblioteca Nacional, mas o passeio foi maravilhoso, onde eu vou detalhar e relatar para você:
Fiquei muito encantada com a igreja de Nossa Senhora de Aparecida, a Catedral, que tem aqueles anjos pendurados por um cabo, de 3 metros de altura. A minha amiga que estava junto com a gente, a Lucimar, fazia uma audiodescrição maravilhosa e ela também deitou no chão, para tirar fotos da gente com aqueles monumentos, os apóstolos também maravilhosos. Quando eu coloco no perfil a foto com o apóstolo Lucas, Marcos, as pessoas pensam que eu até estou fora do país, acredita?
Agora, senti falta de algo, achei lindíssimo, encantador, sabe? Ao tirar foto com meu celular e ampliar eu consigo visualizar aqueles anjos presos ao cabo, mas olhando assim, quem tem baixa visão. quem é cego, não consegue, então o que eu senti falta e que eu acho que deveria ter são réplicas desses anjos, para quando chegasse alguém com deficiência, pudesse tocar, sentir e identificar quais são os anjos que estão presos sobre o cabo, porque a gente que não enxerga, a gente tem noção, falando de medida, de comprimento, peso a gente tem noção, mas, com as réplicas nós teríamos uma noção maior, a gente vai identificar melhor, a gente vai fazer um mapa mental melhor, dos anjos e como são esses anjos.
Graças a Deus, a Lucimar, essa amiga, ela tem uma sensibilidade muito grande, então, ela tinha esse cuidado sabe?
De fazer com que a gente curtisse realmente aquele ambiente, ela tem a empatia ao ponto de descrever minuciosamente, de deitar no chão para poder tirar a foto e pegar o tamanho, todo momento, toda imagem dos apóstolos, isso é fantástico demais.
Eu posso visualizar, mas, meu amigo Francisco Chagas, já não vai teve esse privilégio que eu tenho.
Graças à Deus a minha visão está estável, eu nasci com atrofia do nervo ótico, só descobri em 2003, tive muita dificuldade para estudar, sofri muito, tive muitos impactos, porque quem olha para mim acha que eu estou vendo tudo, mas, eu não estou vendo nada, quase nada, porque vejo embaçado, só vejo de perto letras amplificadas.
Então, quer dizer os apóstolos, como eles são, também se tivesse réplicas dos apóstolos, para quem não vê nada, poxa! seria um encantamento! Seria realmente como se estivesse vendo, vai além da áudiodescrição, que te dá uma compreensão.
Participei de um grupo para PCD's de dança certa vez, e tivemos a oportunidade de ir a Lisboa, e lá visitamos a Torre de Belém, que é muito conhecida, e lá, para as pessoas com deficiência visual, existe uma réplica toda em Braille, então, meus amigos que conseguem escrever em Braille, ler o Braille, o Claudinho, leu tudo ali, minuciosamente, da réplica da Torre de Belém, isso é muito fantástico, isso é um diferencial, muito grande.




BRASILIA Acolhedora
Simone Kitchel
Porto Alegre - RS - Brasil


AIAB com A de ACOLHEDORA
E I de Importante
Brasília me acolheu com muito calor humano... 
muito diferente do que tinham me falado, inicialmente.
E quando conheci a Biblioteca Braille Dorina Nowill de Taguatinga,
então, foi uma explosão de sentimentos 
e acontecimentos maravilhosos...
Fui a BBDN para realizar um curso sobre bibliotecas.
O curso era realizado, pela equipe da MALA DO LIVRO, 
PROJETO DA Secretaria de cultura do GDF, 
a qual eu era uma agente voluntária de leitura,
 com biblioteca domiciliar em minha casa.
 Eu já tinha uma biblioteca pública de bairro (em Brasília é de “QUADRA”) 
em minha casa, em Taguatinga, antes mesmo de conhecer
 os vizinhos da minha rua... Eh! Eh! Eh!
Comecei emprestando livros para os filhos dos meus novos amigos gaúchos, 
com quem fizemos amizades e que moravam no Plano Piloto.
 Nos fins de semanas nos reuníamos para confraternizar 
 eu levava comigo, uma sacola de livros para emprestar para as crianças
 e também, alguns, para os adultos.
Fiz grandes amizades, que permanecem vivas até hoje, 
10 anos depois de retornar ao Rio Grande do Sul.
Na BBDN aprendi muito sobre a baixa visão, 
sobre a percepção visual da pessoa cega 
e me reconheci como pessoa com deficiência, 
o que até então, acho, que não me considerava... 
foi um processo muito natural, sem traumas nem tristezas, 
pelo contrário tudo muito leve e até com alegria 
pelo entendimento que esta nova condição me trazia.


Brasília, Terra Querida
Reginaldo Cardoso do Nascimento
Riacho Fundo II - DF - Brasil

Brasília minha terra querida, em ti eu vivi os melhores momentos da minha vida, falar de ti ó minha brasília querida, me deixa feliz e contente, pois quando te conheci, eu era somente um adolescente sem pai e sem mãe e ainda deficiente.

Ó Brasília quero te agradecer, por me acolher através do CEDV, que tinha em seu corpo docente pessoas amáveis e competentes, que me prepararam para vida e me ensinando a ser gente, agradecido a Deus, eternamente eu vou ser, por me trazer para Brasília, onde eu pude então conhecer amigos maravilhosos, os quais eu jamais vou esquecer, João França, Silvo Góes, Sérgio Reis que tem nome de cantor, e o saudoso Silvio Linhares, com qual eu aprendi a profissão de locutor.


Brasília cidade maravilhosa, terra da pastelaria viçosa, palco de algo que aconteceu no passado, entre tudo, que aqui eu vivi, esse foi o momento mais engraçado. Ai que doce lembrança, da ideia que teve, o meu amigo João França, de promover uma cômica competição, envolvendo ele e eu, Silvo Goés e Vitão, da qual eu me tornei campeão, não sei se eu vou te assustar, ou te fazer gargalhar, depois que eu te contar o feito que atinge, acredite por Deus do céu, João queria saber quem conseguia comer muito mais que um pastel, através dessa idéia bacana, confesso não entender como foi que eu consegui, só sei que quinze pastéis eu comi acompanhado com caldo de cana.


Brasília é uma terra por mim muito amada, por Deus abençoada, de um povo miscigenado e gentil, capital de um lindo país chamado Brasil.




Essa Brasília querida
Sandro Santiago
Riacho Fundo II - DF - Brasil


O que Brasília representa para mim, apesar de conhecer e ter vivido em outras cidades do Brasil, Brasília para mim, sem dúvida é a cidade mais adequada para se viver, além das belezas naturais existentes, vale ressaltar que são muitas. Aqui também eu consegui grandes amizades, pois, Brasília também tem coisas que nenhuma outra cidade me ofereceu, para minha própria sobrevivência, portanto tenho muitos motivos para dizer que sou feliz nessa cidade.
Se eu fosse escrever tudo de bom que Brasília me ofereceu, talvez um livro explicaria tudo o que sinto por essa querida Brasília, parabéns!!! pra você.



                                                    Agredecimento à Brasília
Joana Maria de Vasconcelos Souza
Riacho Fundo II -DF - Brasil


Meu nome é Joana Maria de Vasconcelos Souza, sou pessoa com deficiência visual total, sou casada, tenho dois filhos, vim para Brasília em 2000 e Brasília me fez crescer.
Em Brasília, eu consegui o meu primeiro trabalho. Em Brasília eu consegui fazer minha pós-graduação em educação especial, fiz curso de massagem, fiz cursos de informática virtual vision, de Jaws, NVDA, são os leitores de tela para pessoas cegas, e eu fiz todos esses cursos pelo Senai, a Faculdade UNILEIA, a Faculdade Espassas Clara, e fiz cursos pela Fundação Bradesco, também de informática.
Brasília para mim foi uma capital que me fez crescer, profissionalmente e intelectualmente.
Eu tenho muito a agradecer a Brasília, pelo carinho, pela acolhida por tudo que Brasília fez por mim de 2000 até agora, eu só tenho que dizer o meu muito obrigada.
Brasília é uma capital pioneira onde nós recebemos, todos nós que viemos de outros estados, de outras cidades do interior, Brasília nos acolhe com maior carinho.
Hoje trabalho na gráfica do Senado Federal e tenho muito que agradecer, porque eu só fiquei desempregada aqui em Brasília, apenas um ano e três meses e depois nunca mais eu fiquei desempregada, da data que eu falei que cheguei a Brasília até o momento eu só tenho que agradecer, Brasília muito obrigada e parabenizo pelo seu aniversário, por essa capital nos acolher e por tudo, eu tenho que agradecer, muito obrigada.

30/03/23

Homenagens para AIAB em seu aniversário de 6 anos

Membros da AIAB que ajudam a levar a voz e a obra de PcDV para o mundo, fazem sua homenagem pelos 6 anos de Inclusão Social da Academia.
Homenagem em cards por Paola Rhoden
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Homenagem da Presidente Dinorá Couto Cançado
Teodora Urcino
Paola Rhoden
Ricardo Nascimento
Almerinda Garibaldi
Alessandra Alexandria e AIABianos/as
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Apresentação do dia 30-3-23 - Valdir Benevides de Sousa

Brasília da Esperança
Valdir Benevides de Sousa
Taguatinga-DF

Brasília, Brasília faz, dia 21 de Abril agora, mais um ano de vida e eu louvo a Deus por ter sido criado aqui em Brasília. Vim do Piauí, com 5 anos de idade, hoje estou com 58 anos tenho 53 anos de Brasília. Amo essa cidade, muito mesmo, de verdade, porque Brasília me proporcionou vários sonhos realizados.
Um dos sonhos realizados na minha vida foi me formar em pedagogia, Hoje eu trabalho na área de educação e também me proporcionou formar uma família aqui em Brasília. Hoje eu tenho minha esposa Adna Pires, minhas filhas Kelly e Bianca que foram formadas aqui.
Então Brasília é a capital da esperança e eu sempre tive um sonho, uma esperança realmente de construir a minha vida profissional, a minha vida educacional, e a minha vida familiar nessa cidade e Brasília me proporcionou isso. Louvo a Deus por você Brasília parabéns!!! e te amo de coração.

 

29/03/23

Apresentação do dia 29-3-2023 - Joaquim Braga

A felicidade da mãe e do pai
Joaquim Braga
Ceilândia - DF

Ontem. Parece que foi ontem. Caso de 2011. Karina se casa. Muda muita coisa na vida da gente. Edmar aumenta a família. Ganhamos outro filho. O tempo passa. A vida voa. 12 anos depois, agora, Karina está grávida.
Brasília é outra cidade.
O Distrito Federal fica do tamanho do mundo a gente leva um susto. o medo da criança nascer cega.Mas, ao mesmo tempo, a luz do anjo de Deus ilumina tudo e todos. Aqui, em casa, nosso lar abençoado, aqui, alegria toma conta. Se nos falta a frágil visão ocular, repara bem, nós enxergamos com o corpo inteiro, com o coração, com a alma, olha bem, nós enxergamos com a divina luz do espírito santo. Deixa o anjo chegar em paz. Deixa o menino brilhar à vontade. A gente de casa, os amigos, os colegas da faculdade de Karina, a família toda do amor, todo mundo inventa a maior festa, é só alegria. O chá de fralda movimenta a casa. Balança o coração de cada uma, de cada um. Os corações dos avós são os mais animados.
João Pedro está chegando. Cada batida na caixa do peito, canta bem alto o lindo nome de João Pedro.
É só alegria.
Karina conquista pós-graduação, a menina é estudiosa, muito aplicada. Tudo tem seu tempo. tudo está nas mãos de Deus. O pai eterno é todo amor. Karina espera mais um pouco. O emprego vem na hora certa. Nossa Senhora Nossa mãe três vezes admirável cuida de Karina e de nós todos. Ieda é só aquela felicidade. João Pedro já já inaugura o novo tempo da Graça.

28/03/23

Apresentação do dia 28-3-2023 - José Ferreira

Porque eu amo Brasília
José Ferreira
DF - Brasil

Estou aqui, há 58 anos, ou seja, eu cheguei em Brasília em 1965. Eu tinha 8 aninhos de idade. Então, meus pais vieram para Brasília com 8 filhos, eles não queriam que seus filhos ficassem na Bahia, na lavoura nem na roça. Meu pai resolveu tentar a vida aqui em Brasília, para dar uma vida melhor para seus filhos, ou seja, ajudar a construir Brasília.
E assim ele fez, viemos num caminhão Pau de Arara, todo mundo em cima, aquela festa.
Chegamos aqui, meu pai tinha apenas a segunda série primária, já foi escolhido para ser encarregado, porque ele sabia ler um pouquinho, escrever um pouquinho, era assim que eram escolhidos os funcionários. Ele veio para a Novacap e, dentro de lá, era o DPJ, Departamento de Parque e Jardins.
E ali tudo começou.
Eu amo Brasília porque eu consegui tudo aqui, meus pais conseguiram nos dar estudo e alguns dos meus irmãos chegaram até o segundo grau.
Naquela época, os pais só podiam dar estudo, no máximo para um filho, aquele que iria chegar a fazer o científico, que hoje seria nosso segundo grau.
Assim nós fizemos, todos nós fomos trabalhar para ver um de meus irmãos se formar no científico. Assim, os dias se passaram, os anos se passaram, eu fui estudando e me vem muitas lembranças boas.
Assim sendo, porque eu amo Brasília?
Eu amo Brasília porque aqui eu constituí família, me casei, tenho 3 filhos, duas mulheres e um homem, consegui formar os 3 e continuo trabalhando até hoje.
Hoje eu sou pessoa com deficiência visual, cego total, me formei em massoterapia.
Antes de me formar em massoterapeuta eu me formei em enfermagem, então eu sou um profissional da saúde.
Vou voltar um pouquinho, porque eu amo Brasília...
Quando eu olho para Brasília, eu me lembro do Parque da Cidade, ali eu consegui meu primeiro emprego, aos 14 anos. E o que me lembra o Parque Ana Lídia? Ali eu plantei grama, árvore, e o que mais me guardou na memória, vocês vão lembrar, do IML, entrando alí, um setor de coqueiros , ali eu plantei pés de coqueiros, que estão lá até hoje.
No Parque da Cidade ainda me lembro da Festa dos Estados, piscina de ondas, eu plantei grama em volta de todo aquele setor.
Uma outra lembrança, amo Brasília por causa da Torre de TV, ali eu também plantei grama à sua volta .
Então gente, eu vi Brasília crescer e cresceu junto comigo.
Hoje, estou aqui para relembrar para vocês, porque eu amo Brasília, porque aqui eu me formei, estudei, trabalhei, continuo trabalhando, mesmo aposentado, vendo pessoas crescerem em Brasília, meus filhos já se formaram, tem um bancário, uma enfermeira e uma professora, então, eu devo tudo a Brasília.
O mesmo sonho que Juscelino Kubitschek teve, ele sonhou em construir uma capital para o Brasil e o sonho do Juscelino foi realizado. Assim, os meus sonhos também foram realizados, ver minha família formar em Brasília.
Hoje estou aqui contando essa história para vocês, pois aqui em Brasília é bom demais! Tantos lugares bonitos em Brasília, vamos relembrar?
A Praça dos 3 Poderes; O Palácio do Planalto; Câmara; Esplanada dos ministérios; Água Mineral; Estação de trem - ferrovia...
Tudo do passado, que mantém até hoje.
Porque eu amo Brasília?
Porque existem muitas histórias que são preservadas. O que está preservado que me vem à memória agora, que são patrimônio histórico? Muitas coisas:
A Rodoviária de Brasília,; A Torre de TV; O Catetinho; O Museu vivo - perto do Bandeirante...
Então gente, tem coisas aqui que vocês vão pensar, ainda existe?
Existe.
Então, porque eu amo Brasília?
Porque Brasília é tudo.
O Lago Paranoá.
Estou fazendo uma viagem ao tempo, devemos sim manter o Lago Paranoá vivo e ele está resistindo, hein gente? Ele está resistindo ao tempo.
Porque Brasília, para quem não sabe, ela foi projetada para apenas 500 mil pessoas, foi o sonho de Juscelino, hoje Brasília já supera os 3 milhões de habitantes, ou seja, cresceu muito, e é isso aí, porque amamos Brasília?
Porque aqui é tudo, é o Centro do Brasil.
Aqui tem tudo que você precisa.
Vamos olhar para as coisas boas?
Agora vamos visualizar só as coisas boas que nos interessa, Brasília tem tudo que você quer, tem Parque, tem Campo, tem Mata, local ecológico, tem uns riozinhos aqui, os córregos, Jardim zoológico, não posso esquecer de falar não, o Jardim zoológico é tudo o que você deveria conhecer, levar seus filhos.
Existem muitas coisas boas em Brasília, que nós podemos usufruir.
Hoje eu sou professor de massoterapia, já sou aposentado e continuo trabalhando, ensinando pessoas a ser profissional da massoterapia.
Então, que vocês olhem para Brasília com olhar de esperança, porque Brasília é a Capital da Esperança.

27/03/23

Apresentação do dia 27-3-23 - Juscilene Cordeiro dos Santos

  

Renasci em Brasília
Juscilene Cordeiro dos Santos
Estrutural - DF - Brasil


Tenho 45 anos, sou deficiente visual, moro na Estrutural, mas sou pernambucana.Vim do Pernambuco para Brasília em 2003, visitar meu irmão que morava aqui. Ao chegar aqui, gostei muito. Percebendo que eles tinham gostado, meu irmão me convida para ficar um tempo com eles. Sim, aceitei, só que, em 2004, meu irmão faleceu. Minha cunhada ficou com duas crianças pequenas necessitando de ajuda com elas. Foi aí que tive que ficar de vez.
Em 2007, conheci o CEEDV, aí minha vida se transformou, transformou-se sim para melhor. Fui alfabetizada, aprendi a ler, a escrever, aprendi a andar sozinha, fiz novas amizades.
Com o passar do tempo, consegui comprar um lote aqui no setor de chácara Santa Luzia na Estrutural, onde resido até hoje, não é um dos melhores lugares para morar, mas não pago aluguel.
Conheci uma pessoa e fomos morar juntos, é com quem vivo hoje.
Então, Brasília, para mim, foi como um renascimento. Agradeço a Deus por ter conquistado esta cidade linda e maravilhosa, capital do meu país e de todos nós brasileiros. Parabéns, Brasília!

26/03/23

Apresentação do dia 26-3-2023 - Rafael Vaz da Silva

 

Tudo você pode, é só querer
Rafael Vaz da Silva.
Riacho Fundo II - DF - Brasil


Nesse texto, vou contar um pouco da minha história. Nasci em Minas Gerais em 1946, mudei para o DF em 1980, onde estou até hoje. Logo que cheguei, comecei a trabalhar de porteiro, foi por pouco tempo. Trabalhei alguns anos, depois numa empresa, descobrindo que estava ficando sério com um salário mínimo. Melhor que nada, mas não me conformei e corri atrás. Consegui reverter minha situação financeira, por meio dos estudos. Em 1997, cheguei ao CEEDV, totalmente analfabeto. Em 2005, concluí o segundo grau. Em 2012, completei a minha graduação e pós. Em 2009, fiz o concurso da Secretaria de Educação e, em 2011, assumi o cargo que trabalhei até 10 de agosto de 2021. Quando completei 75 anos e fui obrigado a aposentar-me, fiquei aborrecido por algum tempo, mas hoje estou conformado.
Agora estou colhendo os frutos que plantei, agora é só alegria. Tenho dois filhos e continuo solteiro, portanto, aqui está um pouquinho de minha história porque se for contar tudo, dá um livro.



25/03/23

Apresentação do dia 25 de março de 2023 - Marcelo Gonçalves da Costa

Um pouquinho da minha história
Marcelo Gonçalves da Costa
Riacho Fundo II - DF - Brasil


Meu nome é Marcelo Gonçalves da Costa. Tenho 47 anos de idade, estou cego total há nove anos, perdi a visão aos 38 anos de idade...mas o que eu tenho para falar sobre Brasília é que aqui é um lugar maravilhoso.
Fui criado a vida toda em Brasília, aqui eu pude estudar, ter condições de terminar meu segundo grau, consegui entrar no serviço público, fui funcionário da Caesb.
Brasília me ofereceu muitas vantagens, muitas facilidades. Quando enxergava, eu ia em programação musical gratuita. Aqui em Brasília, tem muita programação musical, temos lá em Ceilândia a feira da Casa do Cantador.
Eu gosto demais daqui e também é um lugar muito acessível para nós deficientes visuais, temos ali o Riacho Fundo II, que tem a Vila dos Cegos e a quadra dos cegos, toda no piso tátil. Temos a rodoviária do Plano Piloto, também com piso tátil, para facilitar a vida dos cegos. Esses locais de Brasília são bons para os cegos, eu acho assim, é um lugar maravilhoso, muito grande, é um lugar muito grande.
A questão é o clima , né? O clima muito seco, a gente se adapta aqui, né? Mas está tudo certo, então, é só um pouquinho da minha história.

 

24/03/23

Apresentação do dia 24-3-2023 - Luciano Ferreira de Sousa

  

Definir
Luciano Ferreira de Sousa
Celândia - DF - Brasil
Quase nada nas colinas
das estradas nos fundos
da madrugada no meio
do rio, mar, nada mais
que um dos dias de calor
profundo ser domado
domador dias de 1000
pensamentos, vastos, rastros
de um tormento, tantos dias.
Rios, mar, lástimas de um sorriso,
máculas de um paraíso oculto,
num tal olhar fechado, por um segundo divino,
tolo, profundo, distante de qualquer ser
sétimo ato contido
nos rascunhos de um abrigo
denominado amor.


23/03/23

Regulamento para o 3º PIEI

Audiodescrição da logo do PIEI
..................
Regulamento do 3º PIEI
Regulamento em áudio para PcDV
........................
Resumo do Regulamento para PcDV
...................

Apresentação do dia 23/3/2023: Luciene Nunes Pereira

Onde eu me sinto bem
Luciene Nunes Pereira
Riacho Fundo II - DF - Brasil

Brasília, para mim, é exemplo de superação, onde as pessoas com deficiência têm oportunidades de concursos em empregos e outras oportunidades. Tenho 58 anos e nunca quero sair de Brasília sou massoterapeuta e com isso posso complementar minha renda. Sou muito feliz por morar em Brasília, pois Brasília, minha cidade, é meu lugar onde moro. Brasília estará sempre no meu coração, beijo a todos os brasilienses.

Meu nome é Luciene, sou pessoa com deficiência visual. Nasci e me criei em Brasília. Estudei em escolas normais, depois conheci o CEEDV e então fui para o CESAS, onde terminei o ensino médio. Tive a oportunidade de crescer e conviver com pessoas com deficiência visual e saber da dificuldade de cada um e eles também saberem da minha.

Para mim, Brasília é uma maravilha, pois foi onde comecei a minha vida. Tive 4 filhas e dou graças a Deus por nenhuma ter nascido com deficiência. Também conegui minha casa própria. Eu morava no Recantos das Emas e sonhava morar no Riacho Fundo II, onde graças a Deus hoje estou residindo após ter vendido minha casa no Recanto das Emas. Adquiri uma outra no Riacho Fundo II, onde moro há três anos. Sou muito grata a Deus por morar nesse lugar maravilhoso, pois aqui todos os deficientes têm acessibilidade.

Em acessibilidade, o Riacho Fundo II, supera muitas cidades do DF. Aqui, eu quero morar para sempre, é onde eu me sinto bem.

22/03/23

Apresentação do dia 22/3/2023: Leidiana Farias

Onde me conheci 
Leidiana Farias
Riacho Fundo II - DF - Brasil

Me chamo Leidiana Farias, moro no Riacho Fundo II sou pessoa com deficiência visual, pois tenho toxoplasmose. Minha toxoplasmose é congênita, a qual minha mãe estava grávida de mim, passando para mim a toxoplasmose, Graças a Deus afetou só a minha visão, sou baixa visão e enxergo pouco do olho esquerdo. Minha infância foi normal, brincava com as minhas primas de pique esconde, queimada. Estudei no CEEDV, uma escola especial para pessoas com deficiência visual aqui em Brasília que me ajudou bastante. Graças a Deus, foi onde conheci várias pessoas, onde me conheci como pessoa com deficiência visual, porém, depois de um tempo, precisei ir para uma escola normal, a qual foi um pouco difícil, mas não impossível. Consegui terminar o ensino médio e, graças a Deus, moro em Brasília e Brasília me deu coisas maravilhosas: uma delas, foi minha casa própria que tenho aqui no Riacho Fundo II, onde moro com meu filho de dois anos que se chama Luiz Antônio. Ele não tem nenhum problema de vista, fiz o exame quando estava grávida para ter certeza que ele não teria tal problema mas ele nasceu perfeitamente aqui em Brasília onde eu vivo, Na minha vida trabalhei e já fiz muitas coisas, só tenho a agradecer a Brasília por ser um lugar maravilhoso de se viver, onde temos o centro de ensino especiais. Agradeço a Brasília por tudo.

21/03/23

Apresentaçåo do dia 21/3/23: Fernando Rodrigues

Sempre lutando pela paz
Fernando Rodrigues
riacho fundo II - DF - Brasil

Meu nome é Fernando que significa lutar pela paz, com coragem. Sempre tive coragem, minha vida é de luta, sempre lutando, lutando, lutando... eu fui gerado por meio de uma violência sexual. Nasci e minha mãe sempre esteve comigo. Fiquei deficiente visual aos seis anos de idade, quando levei uma bolada no olho e tive descolamento de retina. Enfim, fui proibido de estudar, mas minha mãe sempre me apoiou. Perdi alguns anos de escola e  quando minha mãe me matriculou comecei a estudar. Como tinha muitas dificuldades em casa, brigas e mais brigas, tive que lutar para superar tudo isso. Tive um apoio psicológico de uma pessoa no CEEDV que, antigamente, era EEDV. Então lutei bastante com apoio psicológico, mas não conseguia aprender o Braille de jeito nenhum; tanto é que, uma vez uma professora passou meu dedo em uma lixa e perdi o tato naquele momento. Depois adquiri de novo, lutando muito. Comecei a andar sozinho aos 13 anos de idade, porque tinha que ir à escola e não tive mais o apoio que tinha antes dos 13 anos, pois tive que mudar de cidade e a pessoa que me levava para a escola não podia mais me levar. Para aprender a andar com a bengala, tive aulas de orientação e mobilidade, onde ensinam as pessoas com deficiência visual a andarem sozinhos e ter autonomia. Graças a Deus, tive antes do tempo porque geralmente essas aulas são só a partir dos 15 anos. Em minha vida, sempre lutei muito, fiz a primeira e a segunda séries no CEEDV e em 1992 fui para a terceira série do ensino regular. Sempre tive apoio dos meus colegas, sempre! Conheci uma senhora chamada Dalva que tinha adotado uma criança cega e a dona Dalva sempre me deu apoio em todos os aspectos. Com  apoio psicológico e incentivo, lutei, lutei e lutei, conseguindo ir para o magistério, por sugestão da dona Dalva. Eu fui barrado na matrícula, porque o povo não queria que eu estudasse, porque achavam que eu não iria dar conta. Lutei, lutei e lutei, rezei para o Espírito Santo e o Espírito Santo me ajudou sempre nessa luta. Sempre lutando lutando e lutando ... mas tem horas nessa luta que a gente quer proteger as pessoas, mas as pessoas que a gente protege às vezes se voltam contra a gente.  Tem horas que querem fazer más coisas, mas eu coloco tudo na mão de Deus. Sempre estou lutando, luta, luta, luta... meu nome é Fernando que significa lutar, com coragem, pela paz e sempre a paz vence. Quem tem paz e saúde, sempre está vencendo.
Obrigado meu Deus, por tudo! Todas as pessoas com deficiência visual devem lutar, lutar sempre, sempre lutando, ter autoridade e ter humildade.  A  humanidade é a essência de tudo, equilíbrio é a essência de tudo,  também meu nome é Fernando que é lutar pela paz, significa lutar pela paz;  Fernando, lutar pela paz, sempre lutar pela paz, sempre lutar pela paz!

20/03/23

Cine AD na Bibliobraille: 3 curtas com audiodescrição








 23/03/20 Cine AD
Por Leonna Fontes

  A audiodescrição promove a acessibilidade para as pessoas com deficiência visual, isso parece óbvio, porém, há uma observação que precisa ser feita para se entender , não é possível descrever tudo e também é verdade que a PcDV, em sua vida, no cotidiano não tem acesso a tudo o que está à sua volta, portanto o que deve ser descrito é o essencial para a melhor compreensão da PcDV.
Não é o que o audiodescritor "acha" importante, é a  imagem que melhor leva a informação para contextualizar o que está se desenvolvendo no filme, peça de teatro, curta, e ou similares.
Então, dependendo da imagem que está em silêncio, passando uma informação, descrever o detalhe é o mais importante, para a compreensão do que aconteceu e o que irá acontecer, para tanto ter acesso ao roteiro antes da audio descrição é fundamental, assim, a mensagem será transmitida da forma mais fidedigna possível.

Mensagem de Keila, diretora do cine AD

Oi Noeme,  
Bom dia! Keila 
Então, estou mandando essa mensagem,  só para dizer que eu gostei muito da sessão ontem,  foi muito legal! Ficamos todos muito felizes, eu a Heloísa,o Lucas, a Carla,  a gente gostou bastante de ter participado e eu queria te agradecer, pelo trabalho que você faz  junto às pessoas que frequentam a Biblioteca Braille,  esse esforço que você tem que convidar eles para participarem das atividades. Ė muito bom poder contar com a sua colaboração, eu percebo que eles têm muito respeito por você,  quando você chama, eles levam em consideração o seu pedido e isso é muito legal!
 Então agradeço muito Noeme, qualquer coisa que você precisar pode falar comigo e a gente se vê aí,  até a próxima sessão, tá bom ?

Apresentação do dia 20/3/23: Dalva Rodrigues

Aqui é o meu lugar
Maria Dalva Silva Rodrigues
Guará II- DF - Brasil

Aqui tive a oportunidade de crescer, aqui aprendi que podia namorar e ter meus filhos, aqui encontrei e pratiquei tudo o que era possível e o impossível. Amo o verde de Brasília! Adoro o nosso céu único e azul turquesa... amo tudo isso.
Sou Maria Dalva Silva Rodrigues, moro em Brasília desde 1 de março de 1978, tenho 61 anos. Tudo o que sonhei se transformou em realidade quando pensei num bairro chamado Guará II.
Aquelas quadras e conjuntos bem divididos e parecidos me mostraram que ali era o meu lugar. Assim como Juscelino sonhou; creio que também foi o sonho de todos nesse lugar sem cultura e sem história... sim! Sem origem, pois todos nós fomos criar um novo ideal... um novo rumo assim como eu.
Aqui tive a oportunidade de crescer... amo os amigos compartilhadores da mesma história... enfim, me sinto a essência desse lugar.
Parabéns por seus 62 anos, minha querida Brasília.

19/03/23

Apresentação do dia 19/3/2023: Valdivino de Brito

Quem sou eu?
Valdivino de Brito
Riacho Fundo II – DF - Brasil

Sou Valdivino de Brito, nasci no interior do Goiás e cheguei em Brasília em 1997. Nesta cidade, tive a oportunidade de terminar meus estudos. Sou bacharel em direito, sou formado em musicografia Braille pela escola de música de Brasília. Também sou formado em técnico de teoria musical, fiz o básico de contrabaixo elétrico e o básico de piano, pela escola de música de Brasília. Sou massoterapeuta, exerci a profissão por 11 anos. Atualmente, sou servidor público do Distrito Federal, sou vocalista e violonista da Banda Refrão de Mármore. Também sou empreendedor na área da construção civil, sou vice-presidente do Instituto de Promoção da Pessoa com Deficiência Visual – IPPcDV. Sou casado, tenho três lindas filhas!

18/03/23

AIABianas ativas na inauguração da Praça do DI...








 

Apresentação do dia 18-3- -2023 - Sirlene Ferreira de Souza

Um sonho realizado
Sirlene Ferreira de Souza
Riacho fundo II – DF -Brasil

Esta é a História de Sirlene Ferreira de Souza, nascida em 19/01/68.

Nasci em Minas Gerais na cidade de Nanuque, numa fazenda chamada Cristalina. Eu vivi muitos anos felizes, correndo naquelas serras de águas cristalinas de um lado para outro, eu e meus 10 irmãos. Realmente era o nosso Recanto Feliz, como na música do cantor Daniel.

Quando fiz 12 anos, vim para Brasília morar com a minha avó que morava na Quadra 510 Sul. Chegando, aqui, em Brasília, ainda uma criança, saía para brincar com as outras crianças e dava uma fugidinha, para conhecer cada vez mais ao redor daquele lugar. De repente, já conhecia a avenida W3, do começo ao fim, pois cada dia que passava tinha mais e mais curiosidade. E aqui estou até hoje em Brasília, cada vez mais apaixonada. A minha adolescência foi toda aqui.

Fomos morar em Cristalina um período, mas acabei voltando para cá, pois, como já disse, me apaixonei por Brasília.

Aos 18 anos, descobri que tinha um problema sério de glaucoma. Chegou o momento que tive que operar e em 1989 fiz minha primeira cirurgia, O médico acabou fazendo a cirurgia no meu olho bom, o glaucoma era no esquerdo, ou seja, o olho que deveria fazer a cirurgia. Então, no meu modo de pensar, ele errou feio, foi uma negligência médica, Daí então, comecei a perder a visão cada vez mais, mas como eu tenho um irmão que sempre foi cego e morava lá em Minas, eu pensei melhor e trouxe ele aqui para Brasília para estudar. Quando ele chegou aqui, eu o levava para o colégio CEEDV, onde ele começou a estudar. Como eu o levava, o professor Elmo me perguntou:

- Será que você não quer começar a estudar aqui também?

Fiquei muito assustada, pois só de pensar que um dia poderia ficar cega também, meu olho já enchia de água e começava a chorar, mas aceitei e comecei a estudar também. E lá o tempo foi passando e eu percebi que cada vez mais minhas vistas iam ficando mais turvas, tudo embaçado, como eu já estava ali, junto com a galera, porém muito bacana, muito legal, perdi o medo e encarei de frente.

Conheci muitos amigos e meu irmão me dava a maior força. Em 1992, teve um campeonato em São Paulo e fui levar meu irmão para disputar campeonato de natação, um ônibus cheio de colegas. Foi aí que conheci um rapaz lindo e maravilhoso e daí, então, foram muitos e muitos dias só pensando naquela pessoa, nesse rapaz, mas só no pensamento, porque eu nem sabia quem era, só que ele não saía da minha cabeça. O tempo foi passando, eu ainda com meu marido, acho que não era traição, pois só tinha visto aquele homem e só pensava nele. O tempo foi passando e cada vez mais esse homem não saia da minha cabeça,

E eu, dois anos depois, fiquei grávida do meu marido, só que quando foi exatamente no mês que eu ia ter filho, o meu marido foi brutalmente assassinado. Ele morreu no dia 3 de outubro de 1994 e meu filho, meu primeiro filho, nasceu no dia 26 de outubro de 1994. Estava exatamente no mês que eu ia ter o meu filho, quando o pai dele morreu, fiquei quase louca, quase nos dias da criança nascer, mas para minha salvação foi o nascimento do meu filho. Quando ele nasceu, foi luz para mim, eu senti novamente vontade de viver; quando meu filho estava com quatro anos, eu resolvi ter uma vida normal de novo, arrumei uma outra pessoa, comecei a namorar e logo engravidei novamente, do meu segundo filho. Infelizmente, não deu certo o nosso relacionamento, fiquei com o filho e o marido mandei sumir da minha vida. O tempo foi passando, eu criando meus dois filhos sozinha, arrumava um namorado ou outro, mas, nunca tinha dado certo, Um belo dia do nada, esse rapaz, que alguns anos eu não via, me ligou automaticamente, eu nem estava pensando nele, no momento, Depois daquele dia que o vi , nunca mais tive contato com ele, ,só ficou no pensamento, aquele moreno, alto, bonito, lindo e maravilhoso. Aí marcamos, aí do nada ele me falou mil coisas lindas, maravilhosas, fiquei impressionada, pois vivia com ele na cabeça muitos anos. Esse moreno alto é o Ed Miranda, que tinha visto em 1992, depois de muitos anos ele apareceu do nada e a gente começou a conversar.

No dia seguinte fui para o colégio CEEDV e ele apareceu lá, fingiu que não tinha acontecido nada, eu achei muito estranho, mas deixei pra lá.

No dia seguinte, no dia 11 de outubro de 2001, tinha um passeio para o clube Country de Brasília com os deficientes visuais do CEDV, e lá eu estava junto é claro. Foi quando estava lá, a galera tomando um belo banho de piscina e aquele moreno apareceu. Fiquei gelada, pois tantos anos pensando naquele homem, aí ele chegou, entrou na piscina, chegou perto de mim, a gente começou a conversar e ali mesmo, a gente mergulhou, os dois juntos e ali aconteceu o nosso primeiro beijo, foi fantástico. Desse dia pra cá, do fundo daquela piscina, naquele dia, aconteceu o primeiro beijo e estamos juntos até hoje, graças a Deus. Hoje, eu posso dizer que sou a mulher mais feliz do mundo!!!! O homem do meu pensamento está comigo há mais de 21 anos no dia 11 de outubro de 2023 completo 22 anos de namoro de um lindo sonho realizado, é isso, minha história.



17/03/23

AIAB com novos encontros e trocas na Biblioteca Nacional



 




Apresentação do dia 17/23: Naiara Fontenele




Esse lugar tão lindo!
Naiara Fontenelle
Ceilândia - DF - Brasil

Brasília, nossa capital, uma jovem senhora, rica em Arquitetura Modernista, única a receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO.
Com seus lugares encantadores, nos deixa na indecisão, qual será o mais bonito, não dá pra dizer ainda não!
Passando aqui, ali..., beleza, tem de montão! Parque da cidade nos remete a um lindo cartão!
Lago Paranoá, com barcos navegando, por do sol se desenhando, encanta o coração!
A praça dos três Poderes, não fica atrás não!
Ah, mas logo ali na frente, nos enche de emoção, a Escola de Música de Brasília, sonho de muitos cidadãos!
Lugar de gente que trabalha, estuda, alegra, se conhece, estima, respeita, parece até uma religião!
Lá, o diretor , o coordenador, o professor, o faxineiro, e os alunos, é gente! Convivem literalmente em harmonia e percussão! Na entrada, um teatro, onde pode se expressar vale até dizer: EU sou mesmo bonitão!
Comum, ver pessoas sobre um palco, tentando um Dó, de um violão tirar! Outras dando Ré, por não ter encontrado uma sala para estudar! O Mi ajuda, é constante neste lugar! Fá, faz parte dos trabalhos que precisa entregar, ensaiar...,isso é motivo para se alegrar!
Escola de todas as raças, pois bonito mesmo, é poder se misturar!
Nos corredores, crianças, adultos, e idosos, vivem a transitar, mas comum mesmo é ouvir, você pode me ajudar?
O Sol brilha Lá, por entre árvores e flores a balançar! Em cada corredor, é possível ouvir um som diferente, a entoar!
Nada que se compara ao som das cigarras, que parece a orquestra acompanhar!
O cantar dos pássaros se misturam
aos sons das cordas, teclas e sopros,
que a gente imagina um lindo coral a se formar!
Quantas alegrias são vividas ali, parece que nossa história está inserida em cada canção a tocar!
O SI, tem tanta importância, nos possibilita, com as palavras brincar.
Sons, formas, sonhos, e tudo mais, que você desejar. Esse lugar é tão lindo, que posso até imaginar...SI eu cantar, SI eu tocar, SI eu dançar, talvez, o mundo eu possa mudar!